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Navalha de Occan
A navalha de Occan pode ser entendida através de dois princípios, o Princípio da Pluralidade – a pluralidade não deve ser determinada sem necessidade – e o Princípio da Parcimônia – não há por que fazer com mais o que pode ser feito com menos.O princípio afirma que a explicação para qualquer fenômeno deve assumir apenas as premissas estritamente necessárias à explicação do mesmo e eliminar todas as que não causariam qualquer diferença aparente nas predições da hipótese ou teoria.(*)
Em resumo: Se em tudo o mais forem idênticas as várias explicações de um fenômeno, a mais simples é a melhor.
(*) Para saber mais veja: Wikipedia: Navalha de Occan. A imagem é atribuída a Rube Golberg (1883-1970)
Paradoxo de Jevons
Em 1865, o economista William Jevons descreveu em seu livro “O Problema do Carvão” aquilo a que mais tarde veio chamar-se de “Paradoxo de Jevons“. Ao observar que as recém-introduzidas máquinas a vapor desenvolvidas por James Watt, muito mais eficientes em termos de produtividade que as antecessoras, fizeram aínda assim aumentar a quantidade total de carvão consumido no país (Grã-Bretanha), Jevons escreveu: “É um completo engano supôr que um uso mais eficiente dos combustíveis implicará numa redução do seu consumo. A verdade é precisamente o oposto” (O Problema do Carvão, 1866, p 123). (*)
O que isto significa? Pode-se entender que, à medida que o progresso tecnológico consegue aumentar a eficiência com que um recurso é usado, o seu consumo total aumentará em vez de diminuir.
Leve este pensamento para a produção de gasolina, álcool, eletricidade. Com o aumento da população, há necessidade de gerar mais energia. A geração de mais energia leva, segundo o Paradoxo de Jevons, ao aumento do consumo e à necessidade gerar mais energia, e mais consumo e, ...
(*) Para saber mais veja: Wikipedia: Jevons paradox